5.8.14

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Planeta dos Macacos - O Confronto

Quando escrevi sobre o Planeta dos Macacos - A Origem (de 2011) filosofei sobre os outros filmes da série, especialmente sobre o primeiro, de 1968, com o Charlton Heston. O Planeta dos Macacos pode até parecer uma distopia muito longínqua da realidade, mas depois de ver a Origem e esse o Confronto eu só posso dizer aos cientistas que por favor parem de experimentar com macacos.

O Confronto começa mais ou menos 10 anos depois de A Origem. Um vírus criado em laboratório se espalhou pelo mundo dizimiou boa parte dos humanos. Só sobreviveu quem era geneticamente imune ao vírus que foi assimilado aos símios.

Depois da batalha na Golden Gate, que aconteceu no fim de A Origem, o Cesar e seus amigos dominaram a floresta e uma nova sociedade foi criada. Os macacos caçam em bandos, usam linguagem dos sinais, os mais novos aprendem a ler e eles tem algumas regras básicas, entre elas "macacos não matam macacos.". O Cesar é o lider de todos e ele já tem um filho grande que se chama Blue Eyes (uma ótima referência ao personagem do Charlton Heston no primeiro filme). Cesar tem um escudeiro quase fiel chamado Koba. O Koba era um macaco de laboratório e consequentemente odeia humanos, ele não conheceu o nosso lado fofo e amoroso como o Cesar.

Acontece que os humanos restantes em San Francisco vão até a floresta dos macacos atrás de uma usina hidroelétrica que pode gerar energia (porque nós humanos somos mimados e não vivemos sem um mínimo de conforto). Os macacos não gostaram nada dessa visitinha e colocaram os humanos para correr dali.

O Koba diz para o Cesar que é preciso mostrar que eles tem poder e vão quase todos até a cidade mostrar que a macacada está organizada (até andam a cavalo) e pronta para uma guerra se necessário.

Os humanos pedem por favor para ir até a usina, o Cesar cede, mas o Koba está disposto a uma confusão. O Koba anima o filme.

Os efeitos especiais são excelentes, especialmente as expressões faciais dos macacos. Não sei se vai ter um terceiro filme mostrando a batalha em si, mas a gente já sabe que os macacos levam a melhor.

Então, cientistas, deixem os macacos em paz e parem de criar virus.

A Tia Helo não ia gostar nadinha dessa confusão toda. 319 "Ai, Jesus!" para Cesar e amigos.


Os Guardiões da Galáxia

O filme surpresa da temporada de blockbusters. Os Guardiões da Galáxia são uma espécie de heróis do time B da Marvel. Confesso que não sabia nada deles, mas adoro um filme de super heróis e ETs. E ainda tem um protagonista super carismático como o Chris Pratt (que sabe até fazer trança embutida), Bradley Cooper fazendo a voz do guaxinim e mais um bocado de gente boa.

O Chris Pratt faz o Peter Quill, ou Starlord para os íntimos, uma espécie de Han Solo da Marvel. Peter foi abduzido nos anos 1980 por um bando de ETs mercenários que teriam que entregá-lo a alguém mas ficaram com ele. A única coisa que Peter levou da terra foi um walkman e uma fita cassete com hits que sua mãe gostava.

O Peter acha uma bola metálica que está sendo disputada por meia galáxia e o cara mais poderoso do universo (um cara-roxa que aparece nos créditos dos Vingadores), Thanos, também quer o que tem dentro da bola.

Thanos fez um acordo com um tal de Ronan (um Lee Pace exagerado) que se entregasse a bola metálica, Thanos destruíria um planeta X.

Nesse vai e vem o Peter é perseguido pelo Guaxinim Rocky e a árvore Groot (um fofo! o melhor personagem), que estão atrás da recompensa oferecida pela cabeça do terráqueo, e também pela assassina verde Gamora. São todos levados para a prisão e lá são meio que forçados a uma amizade temporária para poder escapar e entregar a bola metálica ao Colecionador (outro que aparece nos créditos de Thor 2).

Dentro da bola metálica tem um pedra super-hiper-mega-über poderosa que todo mundo quer. Daí para frente os nossos heróis se unem para valer e tem muitos lasers.

É um filme muito divertido! A trilha sonora é sensacional: destaque para a cena da prisão com Escape (a música da pinacolada) e Cherry Bomb. Um filme que começa com I'm Not In Love e tem uma excelente referência a Footloose merece atenção.

A Tia Helo não gostava de explosões e ETs, afinal ela tinha medo dessa coisa de ser abduzida por "eles", mas ela ia querer um vaso com o Groot. 217 "Ai, Jesus!" para a feitiçaria pélvica do Peter Quill.

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